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2005-07-28

Dói...



As longas noites vividas
Sozinhas, nos nadas do escuro
Quando me corrompe a vida
E se inventa teorias
Para arrastar-me no mundo
Que me tem esquecida.

Dói…

Os sorrisos forçados nos dias
Em horas de sofrimento
Quando o passado ainda torna
E abre-me as feridas
Que não se perdem no tempo
Do amor que não volta.

Dói…

As imagens presentes
Cravadas na pele a sangrar
Anestesiada no duche frio,
Depois dos abismos dementes
Onde só há fantasmas para amar
E um coração ferido…

3 comentários:

Dilbert disse...

Oi Verinha,
Este teu poema é lindíssimo, triste e de uma sensibilidade mesmo tocante... mais adequada do que esta tua foto para ilustrar o poema, deve ser impossível... esse suporte de amarras esquecido, antigo, a aguardar por uso...
Verinha tu tens mesmo de pensar sériamente em fazer carreira desta tua paixão, sensibilidade e bom gosto... eu não sou grande autoridade nestas coisas mas sei reconhecer o que é belo, o que é lindo...
Um bom dia para ti linda, beijokas fofinhas e até já...

Isabel Filipe disse...

Oi Vera...

Parabéns pelo poema...

Bjs

Cristina disse...

Olá Vera,

O poema é lindo mas muito triste, espero que não seja como te estás a sentir no momento...

Se é estamos aqui para te apoiar...

Um Beijinhoo

:-)