Saudades de Dilbert

Há saudades por aqui aos molhos. Acabo de ler 10 emails a perguntar por ti, o que achei curioso e por isso vim ver a tua ausência. Se estiveres aí, apita, assobia, manda-nos bugiar ou ir apanhar berbigões à costa da caparica ao meio dia de domingo. Mas sussura, murmura e até podes ressonar que a gente não se importa. A gente importa-se é contigo. Como diz a kalinka. E aquele ali, e aquela acolá, e estas mais aquelas. Tudo junto faz uma multidão. Eis outro email, só hoje foram cinco. E logo a mim, que nada sei do teu lugar. Tomara saber, é nostálgico este verbo quando aplicado neste tempo de "verbo". Tomara. Um verbo onde não há gerúndios, não há tomarando, e o infinito futuro tem nome de cidade com uma janela manuelina no Convento de Cristo. Nem o presente do indicativo teria alguma graça, eu tomara, tu tomaras, ele tomara. Não é verbo nenhum. É apenas nostalgia das tuas tiras e das tuas tiradas e do riso espalhado por aqui. Mais um email a chegar, e eu sem saber que responder. E amanhã á domingo, tomara que chegue uma tiratua. Uma tira tua, Dilbert. Temos saudades tuas.