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2007-11-25

ABAIXO A VIOLÊNCIA DE GÉNERO: HUMANIDADE NÃO TEM SEXO!!

25 de Novembro: Dia Internacional contra a Violência Doméstica
25th November: International Day against Home Violence.

Esta iniciativa partiu da SÃO


A violência doméstica, nomeadamente a violência do género, é uma realidade que envergonha o mundo em pleno século XXI

Em Portugal foram registados, em 2006, segundo a UMAR, 20.595 situações de violência doméstica. Entre as agressões, incluem-se 39 casos de homicídio e outras 43 tentativas. No entanto estes números não revelam toda a realidade pois muitos casos não chegam a ser participados.
A VIOLÊNCIA SOBRE AS MULHERES ENVERGONHA E DIMINUI A HUMANIDADE

(o texto acima é de O Silêncio Culpado)



Recordando, o Poema de Andréa Motta, daqui

Estigma

Por sendas oblíqüas,
violência urbana
violência doméstica.

Delitos, impunidade e dor,
na penumbra das cidades.

Pelas esquinas,
rostos anônimos,
corpos lanhados
pelas marcas do desamor.

Não importa a idade,
classe social.

Mulheres,
tomadas pelo medo,
têm a alma amargurada,
a carne rasgada.

Nos olhares castigados,
não há lágrimas nem sorrisos.

Só um silencioso pedido de socorro
entre sonhos adormecidos.

O tempo, é como sopro,
leva sem remorsos,
o silêncio da noite, os hematomas,
as escoriações, as mãos vazias...

- ( não importa a identidade,
o coração partido,
o medo
a desventura) -

E, sem sofismas
na alvorada, traz a denúncia,
porta à liberdade!
Andréa Motta30/11/04



Alertas (se fores vítima...se fores testemunha)
Não ter medo de denunciar!!

Ligar em caso de urgência 800202148.
Apresentar queixa às autoridades competentes.
Pedir apoio à APAV- Associação de Apoio à Vítima
Telef. 707200077 -
Podes também enviar um email: apav.sede@apav.pt
Beijinhos,
Isabel

2007-11-13

Vergonhoso: professores das AEC não recebem


As Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC), há quem as designe de Actividades de Empobrecimento Curricular, nasceram algo tortas e, como diz a sábia voz do povo, «aquilo que nasce torto, tarde ou mal se endireita». Não querendo tomar a parte pelo todo, não me atrevo, para já, a juntar-me ao exército, que tem visto as suas fileiras engrossarem, daqueles que diabolizam as AEC. Apesar de não ser novidade para ninguém que me conheça que não concordo com o modelo adoptado nem com os objectivos (se é que estes existem) que estas se propões alcançar. Todavia, posso afirmar, convictamente, que este modelo contribui para o empobrecimento dos professores envolvidos no projecto.

A trabalharem desde Setembro sem receberem um cêntimo pelos seus serviços é absolutamente inaceitável. Não esqueçamos que estes profissionais trabalham a «Recibo Verde», portanto há uma boa parte do ano em que não recebem coisa alguma. Isto já é preocupante. Pensar que estas pessoas desde Julho que não auferem qualquer vencimento suscita-me algumas questões: Quem paga a renda / prestação da casa? Quem paga a alimentação? Quem paga a água, a luz, o telefone? Como é que se vive assim? Não esqueçamos que muitos têm que se deslocar em transporte próprio para a (s) escola (s) onde leccionam. Não sei se esta situação se está a passar em todo o país. Em Viseu esta é uma realidade dramática. Parece que os vencimentos estão a ser processados…estavam…estarão…Ninguém sabe ao certo.

O que sei é que há gente a vivenciar situações dramáticas. Um amigo disse-me que não sabe se o dinheiro que ainda lhe resta será suficiente para o combustível que lhe permita deslocar-se às várias escolas em que trabalha. Aqui está outra aberração: contratam imensa gente e depois atribuem apenas 12 horas a cada professor, horas distribuídas por distintos locais, obrigando a várias deslocações diárias.

Se não expusesse esta situação vergonhosa e lamentável hoje, tenho a sensação de que nem dormiria em paz. Outros há que estão, dado o adiantado da hora, tranquilamente a sonhar com a cabeça na almofada. Enquanto isso, muitos fazem das tripas o coração, encetando majestosos malabarismos, para fazerem face às necessidades básicas do quotidiano. Que vergonha!!!

Autoria deste Post: Cegueira Lusa

2007-11-11

Gestão por objectivos versus avaliação por resultados

Cá vai mais uma das minhas histórias ;)

Era uma vez uma aldeia onde viviam dois homens que tinham o mesmo nome:

Joaquim Gonçalves.

Um era sacerdote e o outro, taxista.
Quis o destino que morressem no mesmo dia.

Quando chegaram ao céu, São Pedro esperava-os.

- O teu nome ?

- Joaquim Gonçalves.

- És o sacerdote ?

- Não, o taxista.

São Pedro consulta as suas notas e diz:

- Bom, ganhaste o paraíso.
Levas esta túnica com fios de ouro e este ceptro de platina com
incrustações de rubis.
Podes entrar.

- O teu nome ?

- Joaquim Gonçalves.

- És o sacerdote ?

- Sim, sou eu mesmo.

- Muito bem, meu filho, ganhaste o paraíso.
Levas esta bata de linho e este ceptro de ferro.

O sacerdote diz:

- Desculpe, mas deve haver engano.
Eu sou o Joaquim Gonçalves, o sacerdote!

- Sim, meu filho, ganhaste o paraíso. Levas esta bata de linho e...

- Não pode ser! Eu conheço o outro senhor.
Era taxista, vivia na minha aldeia e era um desastre!
Subia os passeios, batia com o carro todos os dias, conduzia pessimamente
e assustava as pessoas. Nunca mudou, apesar das multas e repreensões
policiais.
E quanto a mim, passei 75 anos pregando todos os domingos na paróquia.

Como é que ele recebe a túnica com fios de ouro e eu.....isto ?

- Não é nenhum engano - diz São Pedro.
Aqui no céu, estamos a fazer uma gestão mais profissional, como a que
vocês fazem lá na Terra.

- Não entendo!.

- Eu explico. Agora orientamo-nos por objectivos.

É assim: durante os últimos anos, cada vez que tu pregavas, as pessoas
dormiam.

E cada vez que ele conduzia o táxi, as pessoas começavam a rezar.

Resultados! Percebeste? Gestão por Objectivos!

Moral da História:
O que interessa são os resultados, a forma de lá chegar é completamente secundária...!