
______ a TODOS que por aqui passam ______
A perspectiva, a partir do local de trabalho, sobre patrões, reuniões, gestões, e outras aflições. (Scott Adams - criador do Dilbert)

______ a TODOS que por aqui passam ______

Divulga pfvr ... copia este Post e coloca no teu Blog
Actualização em 02.11.2007
A corrente da Petição em Prol das Crianças Vítimas de Crimes Sexuais está a crescer, graças à divulgação empenhada dos que se recusam a resignar face à inércia e negligência das diversas Instâncias, e dão voz à sua indignação aliando-se a esta causa - em defesa das crianças - as assinaturas somam.
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O objectivo mínimo a atingir são as 4.000 assinaturas (online e via convencional), pelo que temos que dar visibilidade à Petição.
João Pedro Graça do Appdeites V2, criou uns "Badges" (logótipos) - muito obrigada! - que se podem adicionar nos Blogues e chamam a atenção de quem nos visita.
Cada "Bagde" tem link directo à Petição - os blogues que tiverem o Snap Preview, uma parte significativa do texto é mostrada.
Há vários modelos à escolha disponíveis AQUI, como este:
As crianças merecem esta luta!
Não aceite para os filhos dos outros ou para os “filhos de ninguém”,
aquilo que nunca aceitaria para os seus.
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Leia, assine e divulgue a Petição em Prol das Crianças Vítimas de Abusos Sexuais
(http://www.petitiononline.com/criancas/petition.html).
A petição que destacamos hoje, primeiro de Dezembro, data da Restauração da Independência de Portugal - e não haverá nesta altura maior prioridade do que conseguir a independência do Estado e da sociedade face ao monstruoso crime do abuso de crianças -, divulgamos já foi assinada por 1854 pessoas. Assine e divulgue esta petição!
"Exmo. Senhor Presidente da República Portuguesa
Prof. Aníbal Cavaco Silva
Palácio de Belém,
Calçada da Ajuda, nº 11,
1349-022 Lisboa
Excelência
No exercício do direito de petição previsto na Constituição da República Portuguesa, verificado o cumprimento dos pressupostos legais para o seu exercício, vêm os signatários abaixo assinados, por este meio, expor e peticionar a V. Exa. o seguinte:
Somos um conjunto de cidadãos e de cidadãs, conscientes de que o abuso sexual de crianças não afecta apenas as vítimas mas toda a sociedade, e de que “a neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado” (Elie Wiesel).
Estamos unido(a)s por um sentimento de profunda e radical indignação contra a pedofilia e abuso sexual de crianças, de acordo com a noção de criança do art. 1.º da Convenção dos Direitos da Criança, que define criança como todo o ser humano até aos 18 anos de idade, e partilhamos a convicção de que não há Estado de Direito, sem protecção eficaz dos cidadãos mais fracos e indefesos, nomeadamente, das crianças especialmente vulneráveis, a viver em instituições ou em famílias maltratantes.
Os direitos especiais das crianças são dotados da mesma força directa e imediata dos direitos e liberdades e garantias, previstos na Constituição da República Portuguesa, nos termos dos arts. 16.º, 17.º e 18.º da CRP e constituem uma concretização dos direitos à integridade pessoal e ao livre desenvolvimento, consagrados nos arts 25.º e 26.º da CRP, e do direito da criança à protecção do Estado e da sociedade (art. 69.º da CRP).
Indo ao encontro das preocupações reveladas por V. Exa. relativamente às investigações em curso sobre crimes de abuso sexual de crianças a viver em instituições, e também ao anterior apelo de Vossa Excelência para que não nos resignemos e que não nos deixemos vencer pelo desânimo ou pelo cepticismo face ao que desejamos para Portugal, sendo que é dever do Estado de fiscalizar a actividade e o funcionamento das instituições particulares de solidariedade social e outras instituições de reconhecido interesse público (art. 63.º, n.º 5 da CRP) e de criar condições económicas, sociais, culturais e ambientais para garantir a protecção da infância, da juventude e da velhice (art. 64.º, n.º 2, al.d) da CRP), vimos requerer a intervenção de V. Exa, através de uma mensagem à AR, ao abrigo do art. 133.º, al. d) da CRP, para a concretização dos seguintes objectivos:
1) A criação de uma vontade política séria, firme e intransigente no combate ao crime organizado de tráfico de crianças para exploração sexual e na protecção das crianças confiadas à guarda do Estado;
2) O empenhamento do Estado, na defesa dos direitos das crianças em perigo e das crianças vítimas de crimes sexuais, em ordem a assegurar a protecção e a promoção dos seus direitos;
3) O estabelecimento de medidas sociais, administrativas, legais e judiciais, que assegurem o respeito pela dignidade e necessidades especiais da criança vítima de crimes sexuais, testemunha em processo penal, que evitem a vitimização secundária e o adiamento desnecessário dos processos, e que consagrem um dever de respeito pelo sofrimento das vítimas, nos termos dos arts. 8.º e 9.º do Protocolo Facultativo à Convenção sobre os direitos da criança, relativo à venda de crianças, prostituição e pornografia infantis, documento ratificado pelo Estado Português, nomeadamente:
a) Proibição de repetição dos exames, dos interrogatórios e das perícias psicológicas;
b) O direito da criança à audição por videoconferência, sem «cara a cara» com o arguido;
c) O direito da criança se fazer acompanhar por pessoa da sua confiança sempre que tiver que prestar declarações;
d) Formação psicológica e jurídica especializada da parte das pessoas que trabalham com as vítimas, de magistrados e de pessoas que exercem funções de direcção em instituições que acolhem crianças, assim como de funcionário(a)s das mesmas;
e) Assistência às vítimas e suas famílias, particularmente a promoção da segurança e protecção, recuperação psicológica e reinserção social das vítimas, de acordo com o art. 39.º da Convenção sobre os Direitos da Criança e o art 9.º, n.º 3 do Protocolo Facultativo à mesma Convenção relativo à venda de crianças, prostituição e pornografia infantis;
f) Uma política criminal que dê prioridade à investigação de crimes de abuso sexual de crianças e de recurso ao sexo pago com menores de 18 anos;
g) Proibição da aplicação de pena suspensa ou de medida de segurança em regime aberto ou semi-aberto (ou tutelar educativa, no caso de o abusador ter menos de 16 anos), a abusadores sexuais condenados;
h) A adopção de leis, medidas administrativas, políticas sociais e programas de sensibilização e de informação da população, nomeadamente das crianças, sobre a prevenção da ocorrência de crimes sexuais e sobre os seus efeitos prejudiciais, no desenvolvimento das vítimas;
4) Proibições efectivas da produção e difusão de material que faça publicidade às ofensas descritas no Protocolo Facultativo à Convenção dos Direitos da Criança.Requeremos a Vossa Excelência, que num discurso solene, dirigido às crianças, as cidadãs mais importantes do nosso país, assuma, para com elas, estes compromissos, prestando uma manifestação de solidariedade para com o sofrimento das vítimas, pois como disse Albert Camus “não é o sofrimento das crianças que se torna revoltante em si mesmo, mas sim que nada justifica tal sofrimento”.
Com os melhores cumprimentos,
Os signatários"
Mais informação sobre esta petição, com a qual estou desde a primeira hora, pode encontrar-se em Comadres, Compadres e Companhia e em Vale a Pena Lutar!
A autoria deste Post é de Do Portugal Profundo, ajudando desta forma na divulgação desta acção, com a qual sou solidária.

Esta iniciativa partiu da SÃO
(o texto acima é de O Silêncio Culpado)
Recordando, o Poema de Andréa Motta, daqui
Estigma
Por sendas oblíqüas,
violência urbana
violência doméstica.
Delitos, impunidade e dor,
na penumbra das cidades.
Pelas esquinas,
rostos anônimos,
corpos lanhados
pelas marcas do desamor.
Não importa a idade,
classe social.
Mulheres,
tomadas pelo medo,
têm a alma amargurada,
a carne rasgada.
Nos olhares castigados,
não há lágrimas nem sorrisos.
Só um silencioso pedido de socorro
entre sonhos adormecidos.
O tempo, é como sopro,
leva sem remorsos,
o silêncio da noite, os hematomas,
as escoriações, as mãos vazias...
- ( não importa a identidade,
o coração partido,
o medo
a desventura) -
E, sem sofismas
na alvorada, traz a denúncia,
porta à liberdade!
Andréa Motta30/11/04
Alertas (se fores vítima...se fores testemunha)
Não ter medo de denunciar!!

As Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC), há quem as designe de Actividades de Empobrecimento Curricular, nasceram algo tortas e, como diz a sábia voz do povo, «aquilo que nasce torto, tarde ou mal se endireita». Não querendo tomar a parte pelo todo, não me atrevo, para já, a juntar-me ao exército, que tem visto as suas fileiras engrossarem, daqueles que diabolizam as AEC. Apesar de não ser novidade para ninguém que me conheça que não concordo com o modelo adoptado nem com os objectivos (se é que estes existem) que estas se propões alcançar. Todavia, posso afirmar, convictamente, que este modelo contribui para o empobrecimento dos professores envolvidos no projecto.
A trabalharem desde Setembro sem receberem um cêntimo pelos seus serviços é absolutamente inaceitável. Não esqueçamos que estes profissionais trabalham a «Recibo Verde», portanto há uma boa parte do ano em que não recebem coisa alguma. Isto já é preocupante. Pensar que estas pessoas desde Julho que não auferem qualquer vencimento suscita-me algumas questões: Quem paga a renda / prestação da casa? Quem paga a alimentação? Quem paga a água, a luz, o telefone? Como é que se vive assim? Não esqueçamos que muitos têm que se deslocar em transporte próprio para a (s) escola (s) onde leccionam. Não sei se esta situação se está a passar em todo o país. Em Viseu esta é uma realidade dramática. Parece que os vencimentos estão a ser processados…estavam…estarão…Ninguém sabe ao certo.
O que sei é que há gente a vivenciar situações dramáticas. Um amigo disse-me que não sabe se o dinheiro que ainda lhe resta será suficiente para o combustível que lhe permita deslocar-se às várias escolas em que trabalha. Aqui está outra aberração: contratam imensa gente e depois atribuem apenas 12 horas a cada professor, horas distribuídas por distintos locais, obrigando a várias deslocações diárias.
Se não expusesse esta situação vergonhosa e lamentável hoje, tenho a sensação de que nem dormiria em paz. Outros há que estão, dado o adiantado da hora, tranquilamente a sonhar com a cabeça na almofada. Enquanto isso, muitos fazem das tripas o coração, encetando majestosos malabarismos, para fazerem face às necessidades básicas do quotidiano. Que vergonha!!!
Autoria deste Post: Cegueira Lusa

Trabalho com consciência e aplicação. Se me cortarem as asas, irei a pé; se me amputarem as pernas caminharei com as mãos; se por sua vez mas tirarem rastejarei sobre o ventre: desde que possa ser útil
Istvan Széchényi


Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol.
Ambos existem; cada um como é.
Alberto Caeiro (het. de Fernando Pessoa)

Esta é a segunda ... que o tresloucamento precisa sempre de um estimulante ... :)

África Dela
Eu nunca tive uma casa em África
mas Niza teve.
Nunca vi os pássaros alvorecendo no céu ateado de luz
mas Niza viu.
Nunca andei na longa estrada com os pés encarnados molhados de terra
mas a Niza andou.
Nunca senti o cacimbo arrefecendo a madrugada azul do palmar
mas a Niza sentiu.
Nunca brinquei com o macaco pequeno no dia dos meus anos
mas a Niza brincou.
Nunca comi o fruto da mangueira doce de sol e açúcar
mas a Niza comeu.
Nunca corri nas imensidões de areia acelerado sobre a rebentação
mas a Niza correu.
Nunca ouvi o batuque avançado descontrolado pelo meu corpo
mas a Niza ouviu.
Nunca descansei à sombra da árvore grande
mas a Niza descansou
Nunca cheirei o fogo espalhando a terra e o vento
mas a Niza cheirou.
Eu nunca voltei a África
mas a Niza regressou.
Fernando Camecelha
(Prefácio do Livro Volta à Zambézia, de Niza Paiva)
Este poema encontrei-o no Blog Livro e Autores , e não resisti a ilustrá-lo. De tudo o que o poema diz, e que não me aconteceu, é que eu não voltei a África.

Uma palavra e tudo está salvo / Uma palavra e tudo está perdido
André Breton
Tenham um Bom Dia.
hoje ... dia 08 de Março, dia Internacional da Mulher:

Que mulheres são essas?
Que nunca tiverem identidade
Que não sabem o que é vontade
Que sobrevivem por pura coragem
Que muitas vezes passam por covardes.
Que mulheres são essas?
Cheias de dignidade
Que desconhecem o prazer
Por serem extirpadas
Seus sonhos e seu passado
E por terem implantados
Sorrisos falsificados.
Que mulheres são essas?
Que não sabem o que é viver
Que atrevem a vida a sofrer
Que tapam seu rosto
Com se tivesse crimes a esconder
Que mulheres são essas?
Que vivem subjugadas
Sofridas e caladas
Que não sabem o que é serem amadas
Que não têm filhos que não jogam bola
Que não se interessam pela escola.
Que já nascem para lutar
Com metralhadoras na mão
E ódio no coração.
Que mulheres são essas?
Que não têm pressa
Que não têm face
Não olham para verem o mundo
Não têm boca para reclamarem
Só pulmões para respirarem
Que mulheres são essas?
Que vivem escravizadas
Como se morassem numa senzala
Eternamente vigiadas
Tristes e amarguradas
Que mulheres são essas?
Que dariam a vida
P'ra viverem ao menos um segundo
Do outro lado do mundo.
(Silvana Duboc)

A alegria evita mil males e prolonga a vida
William Shakespeare
Uma fim de semana repleto de alegrias, é o que vos desejo.
Beijinhos,
Isabel



O SORRISO
(José de Alencar)
O sorriso é esta exalação da alma, que,
nos momentos de calma e tranquilidade,
vem desabrochar nos lábios
e abrir-se como uma dessas flores silvestres
que o menor sopro desfolha.

...e recordas-te do dia em que escureceu e as pessoas pensavam que era um eclipse? ( sorrindo )...ainda hoje não sabem que fomos nós quando trocámos aquele beijo brincando ao sol e à lua...
autoria: joaofalcato1/ferrus, do Blog Cantigas de Amigo
Bom Dia...
Feliz Dia ...
Quando li a frase acima, achei-a tão linda, uma das mais lindas dedicadas ao amor,
...que não resisti em ilustrá-la.
Beijos,
Isabel

Encontro de Inverno